Poema artefactualmente escrito
(Gabriel Andrade Alves, 2005)
O que inspira o ar
A soprar entre as rochas
Formando ventos pesados
Ou rochas etéreas
Aquilo que traz a mim
a pena para eu traçar
o ego do próprio pássaro
Que me emprestou sua essência
Esta que voa e chora
Derramando o líquido vital por toda parte
Lembrando-me da Filosofia
E da própria biologia ensinada a mim
Pelos mestres Gregos
Traria a ti novamente
aquilo que me fez desistir
aquilo que me trouxe o mar
aquilo que fez a vida novamente bela
Novamente bela e novamente bela...
Como se em ciclos infinitos
Existe algo que explica
Sem analisar
E que desmancha
ao mesmo passo que sintetiza
Aquilo que nos remete a nós mesmos
Como se lembrássemos...
Acordando de um platônico sonho
Asas na mente e no coração
Nos sentimentos puros e tristes
Ou no alegre desespero sadio
A contradição intrínseca no torpor
E nas nossas vidas
Há algo que nos quer
Ao mesmo tempo que nós o queremos
Interpreto a chave
que não possui fechadura
que nem está numa porta
que talvez nem encaixe
Mas que mesmo assim abre
Vislumbra-se aquilo
Que não é direto
não é obsoleto
nem enfadonho
tampouco desprezível
Ao mesmo tempo que a vida o é
Ela não é. E nunca será.
A razão circunda sua cintura
sem segurar
Enquanto o coração encara seus olhos
tentando se apaixonar.
E voltamos a viver nossas vidas...
A soprar entre as rochas
Formando ventos pesados
Ou rochas etéreas
Aquilo que traz a mim
a pena para eu traçar
o ego do próprio pássaro
Que me emprestou sua essência
Esta que voa e chora
Derramando o líquido vital por toda parte
Lembrando-me da Filosofia
E da própria biologia ensinada a mim
Pelos mestres Gregos
Traria a ti novamente
aquilo que me fez desistir
aquilo que me trouxe o mar
aquilo que fez a vida novamente bela
Novamente bela e novamente bela...
Como se em ciclos infinitos
Existe algo que explica
Sem analisar
E que desmancha
ao mesmo passo que sintetiza
Aquilo que nos remete a nós mesmos
Como se lembrássemos...
Acordando de um platônico sonho
Asas na mente e no coração
Nos sentimentos puros e tristes
Ou no alegre desespero sadio
A contradição intrínseca no torpor
E nas nossas vidas
Há algo que nos quer
Ao mesmo tempo que nós o queremos
Interpreto a chave
que não possui fechadura
que nem está numa porta
que talvez nem encaixe
Mas que mesmo assim abre
Vislumbra-se aquilo
Que não é direto
não é obsoleto
nem enfadonho
tampouco desprezível
Ao mesmo tempo que a vida o é
Ela não é. E nunca será.
A razão circunda sua cintura
sem segurar
Enquanto o coração encara seus olhos
tentando se apaixonar.
E voltamos a viver nossas vidas...